LEGADO


artigo de Pedro R. M. Chaves Neto


A única coisa verdadeiramente democrática é a morte. Igual para todos.

Banqueiros multibilionários ou pessoas humildes, nada levam deste mundo.


O que as diferencia é o legado que deixam.


Um pobre pode legar aos seus descendentes um exemplo de vida, cheia de honra e de amor à família.


São raros os muito ricos que oferecem a todos um testemunho de altruísmo.

Em Portugal foi Calouste Gulbenkian quem deixou uma fundação e seu magnífico museu.


E no Brasil?


Há iniciativas louváveis mas quase todas feitas sem planejamento.


Para que uma fundação dure no tempo é necessário que seja provida de recursos financeiros duradouros e que tenha administradores além de honestos, inteligentes e cultos.


Talvez mais valiosa que uma coleção de arte seja uma organização que se dedique a formação de elites intelectuais e patrióticas.


Com um acervo de bons livros, vídeos e docentes de primeiro nível.


Conheci em minha já longa vida homens e mulheres brilhantes que por seu entusiasmo, cultura e amor à verdade, marcaram, pelo exemplo, várias gerações de alunos.


Presto uma homenagem a todos lembrando apenas um deles.


João Bosco de Arruda Lodi, muito obrigado por tudo.



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